A fabricação atual exige que diferentes tipos de substratos sejam utilizados, de acordo com disponibilidade local, preço ou tipo de produto final.
A madeira bruta sempre foi muito utilizada no Brasil, devido ao número muito grande de extração de madeiras em matas virgens brasileiras nos anos 50 em diante.
Com o passar do tempo, e os gráficos futuros mostrando a escassez de alguns tipos de madeiras nobres no Brasil, iniciou-se um trabalho para amenizar este impacto ao meio ambiente.
Os painéis de madeira surgiram além da necessidade de amenizar a anisotropia e
a instabilidade dimensional da madeira maciça, diminuir seu custo e também um produto que traz melhorias em propriedades isolantes, térmicas e acústicas.
Os painéis de madeira podem ser definidos como produtos compostos de
elementos de madeira como lâminas, sarrafos, partículas e fibras, obtidos a partir da
redução da madeira sólida e reconstituídos através de ligação adesivas, geralmente adesivos especiais, para uso em formas de aquecimento.
A indústria química, após a segunda guerra mundial, intensificou a fabricação de adesivos com o objetivo de melhorar a colagem da madeira, contribuindo de forma direta na conservação de recursos
florestais, tendo em vista a possibilidade de aproveitamento integral deste material,
por meio da utilização de pequenos elementos de madeira de forma e dimensões
variadas para posterior aplicação em diversos tipos de produtos, utilizando métodos
e processos adequados para cada tipo de móvel.
O desenvolvimento tecnológico verificado no setor de painéis tem
contribuído para o surgimento de novos produtos no mercado, que vêm preencher
os requisitos de uma demanda cada vez mais especializada e exigente.
O Brasil está entre os mais avançados do mundo na fabricação de painéis
de madeira reconstituída. É também o país com o maior número de fábricas de
última geração. Com investimentos contínuos em tecnologia e automação, as
empresas construíram versáteis e modernos parques industriais destinados à
instalação de novas unidades, à atualização tecnológica das plantas já existentes, à
implantação de linhas contínuas de produção e aos novos processos de impressão,
de impregnação, de revestimento e de pintura.
As utilizações dos painéis de madeira estão diretamente associadas às
propriedades físicas e mecânicas dos mesmos. As restrições técnicas para o uso e a
aplicação de diferentes tipos de painéis de madeira envolvem características como
resistência, uso interior ou exterior, uniformidade da superfície, tolerância à
usinagem, resistência à fixação de parafusos, entre outros.
Os painéis compensados
são painéis constituídos de lâminas de madeira sobrepostas
e cruzadas entre si, as quais são unidas por resinas, através da aplicação de
pressão e calor. Para sua fabricação utiliza-se geralmente uma quantidade ímpar de
lâminas. Na produção de painéis compensados, são utilizadas madeira de pinus, em
maior quantidade, madeiras tropicais e eucaliptos.
Já o MDF é um painel de madeira reconstituída, a sigla para Medium Density Fiberboard ou Painel de Fibras de Média
Densidade.
Neste painel, as fibras de madeira são aglutinadas e compactadas entre si
com resina sintética através da ação conjunta de pressão e calor em prensa de
pratos ou prensa contínua de última geração. O MDF é um painel homogêneo, com
excelente estabilidade dimensional (isotropia), de superfície uniforme e lisa. São
produzidos a partir de fibras individualizadas, cuja adesão primária se processa
através do entrelaçamento das fibras e pelas propriedades adesivas de alguns
componentes químicos da madeira, como a lignina.
Esses painéis são produzidos com madeiras
provenientes de florestas plantadas dos gêneros Pinus e Eucalyptus, sendo um
produto ecologicamente correto.
O MDF é um painel que apresenta excelentes condições de usinagem, tanto
nas bordas, quanto nas faces.
Na indústria
moveleira são muito utilizados atualmente
Os painéis de madeira aglomerada, comercialmente denominado de
“aglomerado” ou MDP, são painéis produzidos com partículas de madeira, com a
incorporação de um adesivo sintético, reconstituídos numa matriz randômica e
consolidados através de aplicação de calor e pressão na prensa quente. As partículas são posicionadas de forma diferenciada, com as maiores dispostas ao
centro e as mais finas nas superfícies externas, formando três camadas. São
aglutinadas e compactadas entre si com resina sintética através da ação conjunta de
pressão e calor em prensa contínua de última geração. Estes painéis são produzidos com madeiras de
plantios florestais de Pinus e Eucalyptus. Pelas suas características, o MDP é especialmente indicado para a indústria
moveleira e marcenaria, na produção de móveis residenciais e comerciais de linhas
retas, e, de forma secundária, na construção civil. Suas principais
aplicações são: portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos,
tampos pós-formados, base superior e inferior e frentes e laterais de gavetas.
Sabemos que dependendo do tipo de madeira utilizada, em combinação com o tipo de tinta, traz ao produto final, uma certa resistência, evitando riscos e imperfeições.
Atualmente o MDF é o mais utilizado, com mais de 200 cores no mercado nacional. Cores vibrantes, cores clássicas, cores madeiradas, diferentes texturas, brilhos e espessuras. A melamina entrou no mercado nacional moveleiro com muita força e expressividade. Se destaca no mercado da América Latina e define-se como umas das melhores matérias-primas para se trabalhar.
Mas o móvel ainda possui diferenciação nas pinturas UV, pintas de poliuretanos, acrílicos e diferentes formulações para tornar o móvel mais bonito, mais resistente e também se diferenciar ao mercado moveleiro competitivo.
Em todos os tipos de madeiras utilizadas a Madeira Bruta, MDF, MDP ou Compensados, possuem um grande problema. Os RISCOS E ARRANHÕES gerados durante o transporte, fabricação ou durante a utilização do móvel final da casa do cliente.
Dar acabamento para riscos e imperfeições é uma especialidades da SULPEN COMPANY, empresa do Sul do Brasil, localizada ao lado de um dos maiores pólos moveleiros do Brasil, Bento Gonçalves, diante de uma escola moveleira muito forte, a SULPEN iniciou há mais de 12 anos, a fabricação de insumos diferenciados para o segmento.
Um dos principais itens são os produtos para acabamento de riscos e imperfeições, ferramentas bem pensadas e desenvolvidas para agir desde a fabricação do móvel, até durante a casa do cliente, após o móvel ser utilizado.
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